Era uma vez eu há uns anos atrás. Passava pouco do início da Primavera, aquela altura do ano em que os passarinhos começam a cantar e a bailar com o rabinho a dar a dar, "a" altura cliché para acontecer o amor.
Na sequência de coisas menos boas, eu e um conterrâneo que estudava na mesma Universidade que eu começámos a falar mais e a encontrar-nos para almoçar/ lanchar na Universidade, a trocar umas sms e umas conversetas pelo msn. Começou a fase da corte...
Um dia, envia-me uma sms: "Quero convidar-te para jantar... (Blá blá, pardais ao ninho...) Aceitas jantar comigo?" Pois que sim, que vamos.
Ele tratou de tudo. Escolheu o restaurante, reservou mesa (era um dia de semana e nem era um sítio muito movimentado, mas foi atencioso). Pontual, foi-me buscar a casa e daí fomos para o local escolhido por si (não muito barato, por sinal...) Correu tudo maravilhosamente, ele fazia os pedidos, chamava o empregado quando faltava bebida e tudo, tudinho.
Na hora de ir embora, enquanto ele se dirige para o balcão de pagamento, demoro intencionalmente mais uns minutos a vestir o casaco e arrumar a mala, para evitar aquele momento constragedor de ele dizer que paga e eu dizer que não por simpatia e esses ronhonhós.
E lá vou eu, feliz da vida, ter com ele... Apesar de pitosga, começo a ver a sua figura ao fundo com um papel estendido para mim. Ele diz qualquer coisa que eu não percebo (ou achei que não tinha percebido), ao que ele repete, abanando o papel da conta à minha frente: "A tua parte é tal".
Enfim, até senti o empregado a corar por ele e por mim juntos.
E eu não sou nada adepta de que tem que ser o rapaz a pagar só porque sim, acho que isso não tem lógica nenhuma, mas depois de tanto folclore, tanta treta de cavalheirismo, escolher o restaurante sem me perguntar, nada, o mínimo que ele tinha que fazer era pagar o jantar. Digo eu. Pelo menos era o que eu faria.
E, naquele momento, o balão que começava a encher furou. Mais ou menos como nesta altura.
Na sequência de coisas menos boas, eu e um conterrâneo que estudava na mesma Universidade que eu começámos a falar mais e a encontrar-nos para almoçar/ lanchar na Universidade, a trocar umas sms e umas conversetas pelo msn. Começou a fase da corte...
Um dia, envia-me uma sms: "Quero convidar-te para jantar... (Blá blá, pardais ao ninho...) Aceitas jantar comigo?" Pois que sim, que vamos.
Ele tratou de tudo. Escolheu o restaurante, reservou mesa (era um dia de semana e nem era um sítio muito movimentado, mas foi atencioso). Pontual, foi-me buscar a casa e daí fomos para o local escolhido por si (não muito barato, por sinal...) Correu tudo maravilhosamente, ele fazia os pedidos, chamava o empregado quando faltava bebida e tudo, tudinho.
Na hora de ir embora, enquanto ele se dirige para o balcão de pagamento, demoro intencionalmente mais uns minutos a vestir o casaco e arrumar a mala, para evitar aquele momento constragedor de ele dizer que paga e eu dizer que não por simpatia e esses ronhonhós.
E lá vou eu, feliz da vida, ter com ele... Apesar de pitosga, começo a ver a sua figura ao fundo com um papel estendido para mim. Ele diz qualquer coisa que eu não percebo (ou achei que não tinha percebido), ao que ele repete, abanando o papel da conta à minha frente: "A tua parte é tal".
Enfim, até senti o empregado a corar por ele e por mim juntos.
E eu não sou nada adepta de que tem que ser o rapaz a pagar só porque sim, acho que isso não tem lógica nenhuma, mas depois de tanto folclore, tanta treta de cavalheirismo, escolher o restaurante sem me perguntar, nada, o mínimo que ele tinha que fazer era pagar o jantar. Digo eu. Pelo menos era o que eu faria.
E, naquele momento, o balão que começava a encher furou. Mais ou menos como nesta altura.
Sempre ouvi dizer: "Quem convida, paga."
ResponderEliminarLol
ResponderEliminarHá homens capazes de tudo, chérie! Bem-vinda ao mundo cruel!