quinta-feira, 1 de outubro de 2009

É o que dá ser-se novo na estrada

Eu tenho umas manias esquisitas, tais como ir à mesma estetitista desde sempre e recusar-me a mudar, pelo que tento conciliar as minhas idas à mesma com as idas à terra, tarefa que se tem revelado facilitada com a chegada do meu bolinhas.
Não tendo conseguido marcação para o fim-de-semana, ontem lá peguei em mim e no meu jazzinho para ir à terra tirar os pelinhos.
Decidi não ir pelo caminho do costume, porque queria passar primeiro numa loja de material informático que ficava no caminho de outra estrada que também dá para a minha terra. Acontece que, não habituada com a segunda cortada, não cortei. E mal passei a dita cortada, percebi que devia ter cortado. Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu, pela A25. Disse uns quantos palavrões e já me imaginava a ter que seguir até Viseu, assustada porque não conhecia a estrada, blá blá, quando vi uma placa de uma aldeia lá para os lados da terra dos meus avós maternos e, pumbas, cortei. Não, não me lembrei de apanhar de novo a auto-estrada para o sentido de Albergas, nessa altura só me lembrei que Macinhata do Vouga era perto de Valongo do Vouga, e que Valongo era a terra dos meus avós, e que só precisava de chegar lá, encontrar uma placa para Valongo e a partir daí já sabia voltar para Albergaria.
Macinhata parecia uma daquelas cidades-fantasma. Muitas casas, muito mato, não se via vivalma. Lá andei às voltinhas e a seguir o meu instinto até encontrar uma velhotinha que me deu umas dicas de como voltar a apanhar a IP5. E a verdade é que, uma hora depois do suposto, lá cheguei a Albergaria. Acho que nunca fiquei tão contente por ver a minha vila.
Apesar da azelhice inicial, fiquei orgulhosa de mim.

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