quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Fernando Nobre


Cada vez que o ouço falar, admiro-o mais um bocadinho e mais um bocadinho e mais um bocadinho...


P.S. A imagem foi descaradamente roubada do google e agora já não sei de onde, mas gosto tanto dela, olhem, se quiserem venham-me prender.

Dúvida existencial #3

Ou os meus vizinhos de cima gostam muito de andar a arrastar móveis de um lado para o outro dia sim, dia não; ou não quero imaginar o que se passa lá em cima.

Yes, I'm alive

Apresentação de Psicopatologia Especial: check.

Já só faltam duas...

Escrevo-vos para deixar uma nota de quem está a trabalhar com a tv ligada na sic mulher:

O programa do Dr. Phil é estúpido.

Então até depois.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Então é isto

Até gostava de vir aqui escrever qualquer coisa super interessante e catita, como é habitual, mas vou só ali fazer quatro trabalhos para entregar daqui a menos de 10 dias e já volto.


P.S. Foguetes: A minha estreia a ver "À procura de Nemo" na terça-feira. Que fófiiii... :-)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Preciso de miminhos :)

"I found my treasures in your soul

All I ever need is you

Without love I'd never find the way

Through the ups and downs of every day

I won't sleep at night until you say

Ooh, all I ever need is you babe"

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LUA nova...

Primeiro dia de LUA para mim.

Sentada numa sala com três colegas, frigorífico com chocolatinhos e suminhos, bolachinhas, café e chá à disposição. Aquecedor ligado, artigos de psicopatogia especial de um lado e dvds de friends do outro, tudo à mão, que a noite vai ser longa.

Até às 2 da manhã, para qualquer dúvia existencial ou não, feel free para ligar para a LUA: linha da universidade de Aveiro.

800 208 448

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Eles precisavam era de uma consultora de publicidade como eu

Na continuação desta reflexão, mais lenha para a fogueira:

"Bravo, Ambrósio, lês sempre o meu pensamento!"

De facto, brilhante, Ambrósio! Como é possível que, após décadas em que a tua patroa só vai a galerias de arte e se enfarda em ferrero rocher, adivinhes o que lhe apetece! És um génio.


P.S. BTW, anda toda a gente a dizer isto e aquilo da Popota... o que me leva a crer que essa malta ainda não viu a publicidade do AKI.

Eh pá...

Sou uma choramingas.

domingo, 22 de novembro de 2009

Eis o que me espera hoje

* Almoço de família
* Café com a Blossom
* 5 artigos para ler e resumir sobre personalidade anti-social até logo à noite.

Graças a isso, hoje, Domingo, levantei-me antes das 10h, o que é um feito histórico.

Wish me luck.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dúvida Existencial #2


Se a senhora do ferrero rocher é tão rica, tão rica que até tem um Ambrósio, por que é que não compra outro vestido de uma vez?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pensamento do dia #1

"Devagar se vai ao longe, mas é estúpido porque demora muito tempo."

By anónimo, na Antena 3.
Hoje estou depré.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Dúvida existencial #1



Será que podemos confiar nos bombeiros?


Os bombeiros, lá porque têm uma ambulância ou um carrinho vermelho que faz ti-nó-ni, acham que mandam muito e que são mais importantes que os outros (mais ou menos como algum pessoal trajado, ai tenho um traje uuuuh sou tão importante)

"Saiam da frente, subam passeios, façam o pino, eu vou a conduzir uma ambulância e vou cheio de pressa aqui para o quartel". Claro que, em emergências, eles devem fazer pressão, mas, caríssimos, eu moro ao ladinho de um quartel e venho por este meio desmistificar esta espécie, bombeirus palermus.

As ruas que vão ter ao meu prédio são de dois sentidos, mas para passarem dois carros, um tem de parar. Ia eu a subir a rua e eles a descer. Eu já estava a subir quando eles começaram a descer, mas nada de pararem antes da descida, eles têm muita pressa - e vão a conduzir uma ambulância, pá! Com carros estacionados do lado direito, fiz ali uma manobra o mais rápido que pude para os deixar passar o mais rápido possível, ao que os ouço a mandar vir com caralhadas a valer. Ok, têm ali uma grávida prestes a dar à luz, os nervos à flor da pele, alguém em paragem cardíaca e eles sem desfibrilador, todos os segundos contam, uma mulher vinda dum acidente sem braço, uma urgência! ABRAM ALAAAAAS!

Mas não. Eis que o homem desce a estrada e se enfia calmamente no quartel.
Aquilo deu-me cá uns nervos, senti-me humilhada, insultada, e sem razão nenhuma! Agora imaginem, enfurecida a sair do carro à noite, a dirigir-me em passo quase de corrida para o quartel e o meu home atrás de mim só a dizer para ter calma. Entrei no portão deles e vi meia dúzia de ambulâncias e os bombeiros ao longe a olhar. O meu babe chega "Tem calma, queres fazer o quê, vais-lhes bater?" Mas eu juro, ai, juro que se tivesse a matrícula daquela porcaria tinha feito uma queixa por escrito. Mas prometi a mim mesma. O próximo sábado à noite que houver karaoke...

O karaoke. Os bombeiros gostam de karaoke. Aos sábados, até às tantas da manhã, lá estão eles a cantar músicas da Rita Guerra. Nós é que não gostamos tanto, que aquilo até de dentro de casa se ouve a LETRA da música. Sim, porque eles não só gostam de ligar as colunas bem alto, como de ter as persianas levantadas para se ver o espectáculo.
Os bombeiros gostam de lavar o carro com a água do quartel. Lá andam eles a lavar os carrinhos, nada de desligar a mangueira, tudo com alto jacto, trá lá lá, que aqui não se paga quase nada de água e a torneira está a cinco metros de mim, dá muito trabalho.

Os bombeiros gostam de me acenar, quando estou a estender a roupa, e gostam de mandar piropos quando nos cruzamos na rua (o que me lembra que se um dia eu estiver aflita, depois de me levarem ao hospital vão é comentar as minhas pernas ou se tinha as cuecas vestidas ou não, e para mim os bombeiros são como os médicos, têm de ser assexuados!)

No outro dia estava a ouvir vozes alto na rua, já passava da meia noite. Levanto os estores e, maravilha, bombeiros a dançar e a cantar uns com os outros no meio no estacionamento das ambulâncias.
Mas qu'é isto?

Já agora, aconselho-vos a repararem no seguinte. Às vezes estamos em casa e ouvimos uma ambulância a passar com o alarme ligado, outra vezes, estamos nos semáforos e lá chega uma que, só aí, liga o alarme. Por que será?

a) Ai que me ia esquecendo que tenho um homenzinho a morrer lá atrás! Deixa-me ligar o alarme!
b) Ui, está vermelho e tanto trânsito, deixem-me lá ligar o apito para passar à frente desta gente toda.

Pois. E era isto.
Uff. Sinto-me muito melhor.


Imagem daqui.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

I hope you like pain

Já é velhinho, mas nem era eu se não o postasse aqui. Nada como ver este vídeo para ficar mais bem disposto!

A minha parte principal é a do tipo q tenta dar o mortal, quase se mata e... vejam! :-P

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Filmes da minha vida #1


Extracto de "L'Auberge Espagnole", uma das cenas mais sagazes do filme.

P.S. Porque não me apetece nada começar a ler artigos sobre psicopatas.

Eu proclamo #1

Hoje fui tirar o cartão do cidadão.
Uma pessoa antes queixava-se das fotografias tipo-passe, que se ficava com um ar aritificial, um sorriso amarelo, isto e aquilo, etc. e picos.
Mas agora, depois de vivenciar a tortura estética que é tirar aquelas fotos digitais em fundo branco, com aquelas luzes de gabinete de prova que tanto nos favorecem, em que não podemos rir, não podemos ter a franja a tapar parte nenhuma da cara, temos que estar direitos como um fuso, e sai-nos um misto de foto-de-obituário-mais-foto-de-condenado-à-prisa, aqui proclamo: voltem fotos tipo-passe, voltem queridos fotógrafos que nos fazem inclinar a cabeça, nos levantam o queixo e nos ajeitam aquele cabelito rebelde. Estão perdoados.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Once upon a time...


Há seis anos atrás...

* Andava no 10º ano

* Descobri que não queria ser engenheira

* Fiz um corte maluco acompanhado de madeixas vermelhas

* Só usava sapatilhas e, excepcionalmente, botas, quando chovia muito

* Vi os Blind Zero à chuva com a Blossom, a A. e as outras seis ou sete pessoas que lá estavam, esperámos por eles à chuva e lá conseguimos dois beijinhos, um autógrafo e muitos suspiros

* Vibrei com o euro 2004, com as idas para o parque ver o jogo no ecrá gigante e as jantaradas no Pizza Hut, em que no fim faltava sempre dinheiro

* Ia à missa (e lia na missa, quando me apanhavam lá cedo suficiente para me impingir que o "leitor tinha faltado"...)

* Comecei a usar bóinas

* Fui passar o ano a Paris com os meus pais

* Iniciei a minha carreira como delegada de turma

* Andei sem dormir uns meses e acabei por não concluir o 5 grau de piano por causa do medo do recital

* Não me queria casar


Há cinco anos atrás...

* Fui para Inglaterra sozinha fazer um curso de Verão

* Queria ser psicanalista

* Ainda não votava, mas já era militante

* A IVG não era legal

* Montava a cavalo quase todos os dias

* Tinha um grupo amador de dança contemporânea

* Achava que tinha grandes amigos rapazes sem segundas intenções

* Dava "explicações" de última hora de Filosofia e Português (só mais esta vez, só mais esta vez...)

* Descobri como era ser enganada a sério (apesar de não ter aprendido como não o voltar a ser)

* Não via novelas

* Adoptámos a Milu

* Tive um avôzinho apaixonado por mim

* Lia, em média, um livro por semana

* Passei o fim-de-ano em Arraiolos

* Queria ir estudar para o Porto

* Queria ir para África ajudar a mudar o mundo

* Descobri que não acreditava na religião

Imagem daqui.

O regresso infernal

Antagonicamente a tudo o que andou a dizer ao longo de três anos... She's back. E assim se vê que pela boca morre o peixe. Estava tudo a correr tão bem...
God save us all.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Avô Fausto

Se estivesse vivo, hoje o meu avô Fausto faria 91 anos. Foi há quatro anos, e foi a primeira morte de alguém próximo que eu vivi.
Lembro-me de ir para o hospital com o meu pai atrás da ambulância e de ficarmos nas urgências à espera de notícias. Lembro-me de ir falar com o meu avô, de lhe dar um beijinho. Deixámo-lo consciente e relativamente bem. No dia seguinte, já não falava, e assistimos durante 15 dias ao seu desaparecimento. Primeiro deixou de falar, apertava-nos a mão, depois deixou de nos olhar e, por fim, era um vegetal.
Lembro-me de ir com o meu pai e os meus tios falar com um médico que nos disse que o ia mandar para casa. E aí foi a confirmação: não havia nada a fazer, a não ser mandá-lo morrer com a família.
Não passou uma noite e recebemos "o" telefonema. Lembro-me de a minha mãe me acordar e de eu ter um feeling inexplicável e correr para o meu pai. Lembro-me de irmos para Alquerubim ter com a minha avó e lembro-me de ir no carro. Havia festas de Verão na terra, pipocas, algodão doce e gente bem disposta.
E lembro-me de achar tão injusto que houvesse pessoas felizes e a divertir-se, quando o meu avô tinha morrido. Tudo à nossa volta continuava, mas o mundo devia parar.
O meu avô morreu aos 87 anos, fruto de um AVC que teve um dia depois de renovar a carta de condução. Apanhou batatas, plantou feijões e cuidou do seu pomar até ao fim. Nunca o consegui convencer de que não queria ser médica (esta obsessão comum aos meus quatro avós, só por ser boa aluna e meiguinha), mas arranjei um homem às direitas (e que não usa calças rasgadas e sapatilhas sujas - só falta mesmo a parte da brilhantina no cabelo).
Julgamos que estamos preparados, que as pessoas envelhecem e é o rumo natural da vida, mas a verdade é que a morte de quem amamos nos apanha sempre desprevenidos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

De como há homens que não percebem nada de horta

Era uma vez eu há uns anos atrás. Passava pouco do início da Primavera, aquela altura do ano em que os passarinhos começam a cantar e a bailar com o rabinho a dar a dar, "a" altura cliché para acontecer o amor.


Na sequência de coisas menos boas, eu e um conterrâneo que estudava na mesma Universidade que eu começámos a falar mais e a encontrar-nos para almoçar/ lanchar na Universidade, a trocar umas sms e umas conversetas pelo msn. Começou a fase da corte...

Um dia, envia-me uma sms: "Quero convidar-te para jantar... (Blá blá, pardais ao ninho...) Aceitas jantar comigo?" Pois que sim, que vamos.

Ele tratou de tudo. Escolheu o restaurante, reservou mesa (era um dia de semana e nem era um sítio muito movimentado, mas foi atencioso). Pontual, foi-me buscar a casa e daí fomos para o local escolhido por si (não muito barato, por sinal...) Correu tudo maravilhosamente, ele fazia os pedidos, chamava o empregado quando faltava bebida e tudo, tudinho.

Na hora de ir embora, enquanto ele se dirige para o balcão de pagamento, demoro intencionalmente mais uns minutos a vestir o casaco e arrumar a mala, para evitar aquele momento constragedor de ele dizer que paga e eu dizer que não por simpatia e esses ronhonhós.

E lá vou eu, feliz da vida, ter com ele... Apesar de pitosga, começo a ver a sua figura ao fundo com um papel estendido para mim. Ele diz qualquer coisa que eu não percebo (ou achei que não tinha percebido), ao que ele repete, abanando o papel da conta à minha frente: "A tua parte é tal".

Enfim, até senti o empregado a corar por ele e por mim juntos.

E eu não sou nada adepta de que tem que ser o rapaz a pagar só porque sim, acho que isso não tem lógica nenhuma, mas depois de tanto folclore, tanta treta de cavalheirismo, escolher o restaurante sem me perguntar, nada, o mínimo que ele tinha que fazer era pagar o jantar. Digo eu. Pelo menos era o que eu faria.

E, naquele momento, o balão que começava a encher furou. Mais ou menos como nesta altura.


terça-feira, 3 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Parabéns para mim, trá lá lá




E a melhor prenda deste ano foi esta.


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Nha Cretcheu


Foram muitos os que seguiram para outras universidades. Uns fazem falta, outros nem tanto. O bebé da M. já nasceu, o "nosso" primeiro bebé. Uns foram para o Porto, outros para Coimbra, Braga, Lisboa...

Também a minha C. foi para Lisboa estudar Neuropsicologia. E assim se desfez o trio M. Prometemos, no mínimo, encontros mensais e continuar a trabalhar para o nosso projecto inovador: a P.!!

Mas a mudança também pode ser positiva. E o facto de sermos menos motivou algumas aproximações, tal como com a minha querida J., que anteontem, como cabo-verdiana de gema, no meio de muita seca e muita gargalhada no tribunal (ui, os funcionários são uma simpatia...) me ensinou o significado profundo que Nha Cretcheu tem.

P.S. E Nha cretcheu é melhor que o teu!! É melhor que todos. É nha cretcheu :P

Imagem roubada daqui.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ponto de luz

"Um ponto de luz

Que me seduz

Aceso na alma

Um ponto de luz

Que me conduz

Aceso na alma..."


Porque há dias em que estamos mais melancólicos. E precisamos de um ponto de luz.

domingo, 25 de outubro de 2009

Too much to do

Pois que esta semana nem pude pôr os pézinhos no body combat, daí que depois da aula de amanhã provavelmente vou ficar outra vez dois dias sem me mexer. Segunda, terça e quarta estive a receber a continuação da formação para a LUA, Linha da Universidade de Aveiro, das 18h às 21h (21h30, 22h...), juntamente com outros voluntários.
Pois que vamos ser Conselheiros de Pares. A LUA destina-se a ser uma espécie de ajuda entre colegas (pares), não especializada, mas com formação. Somos qualificados para saber ouvir e ajudar a encontrar soluções, fazendo pensar.
Portanto parece que andei a sopas, kellogs e pizza todos os dias ao jantar devido às horas tardias a que cheguei e à falta de tempo e paciência.
Afazeres para a próxima semana:
1. Ir ao tribunal ver um julgamento;
2. Fazer o resumo crítico de mais um artigo de 30/ 40 páginas;
3. Reservar uma sala com material audiovisual;
4. Trabalhos de grupo, trabalhos de grupo, trabalhos de grupo
5. Ler mil artigos para os trabalhos de grupo
6. Ser uma namorada exemplar em tempos de crise :-) (esperem, isso já sou :-) )

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Hometown glory

"Is there anything I can do for you dear? Is there anyone I could call?"

"No, and thank you, please Madam, I ain't lost, just wandering"

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eh lá que coisa tão gira!

Hoje comecei as minhas aulas de combat. Saí de lá a pingar, literalmente. 45 minutos aos pulos não é pêra doce. + 15 de abdominais e alongamentos. Estou meeeesmo em baixo de forma. Espero conseguir mexer as pernas amanhã. Ai... Segunda-feira há mais.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Qual pote de ouro, qual quê

Eu: Somewhere over the rainbow...
Ele: ...waits a pie!!...

Não é bem esta a versão que eu conheço, mas também serve e até tem alguma lógica (se for uma tarte de maçã, por exemplo).

domingo, 4 de outubro de 2009

E aos quase 21...

O meu babe aproxima o seu olhar analítico do meu cabelo. "Não te mexas."

Pronto, é um bicho qualquer que me caiu de uma árvore Alquerubinense. Medricas, fico firme e hirta à espera do que vem a seguir.

"Hehehe! Já tens um cabelo branco!"

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

É o que dá ser-se novo na estrada

Eu tenho umas manias esquisitas, tais como ir à mesma estetitista desde sempre e recusar-me a mudar, pelo que tento conciliar as minhas idas à mesma com as idas à terra, tarefa que se tem revelado facilitada com a chegada do meu bolinhas.
Não tendo conseguido marcação para o fim-de-semana, ontem lá peguei em mim e no meu jazzinho para ir à terra tirar os pelinhos.
Decidi não ir pelo caminho do costume, porque queria passar primeiro numa loja de material informático que ficava no caminho de outra estrada que também dá para a minha terra. Acontece que, não habituada com a segunda cortada, não cortei. E mal passei a dita cortada, percebi que devia ter cortado. Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu, pela A25. Disse uns quantos palavrões e já me imaginava a ter que seguir até Viseu, assustada porque não conhecia a estrada, blá blá, quando vi uma placa de uma aldeia lá para os lados da terra dos meus avós maternos e, pumbas, cortei. Não, não me lembrei de apanhar de novo a auto-estrada para o sentido de Albergas, nessa altura só me lembrei que Macinhata do Vouga era perto de Valongo do Vouga, e que Valongo era a terra dos meus avós, e que só precisava de chegar lá, encontrar uma placa para Valongo e a partir daí já sabia voltar para Albergaria.
Macinhata parecia uma daquelas cidades-fantasma. Muitas casas, muito mato, não se via vivalma. Lá andei às voltinhas e a seguir o meu instinto até encontrar uma velhotinha que me deu umas dicas de como voltar a apanhar a IP5. E a verdade é que, uma hora depois do suposto, lá cheguei a Albergaria. Acho que nunca fiquei tão contente por ver a minha vila.
Apesar da azelhice inicial, fiquei orgulhosa de mim.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

De volta...

Pois é, caros 2 leitores que ainda consegui manter após este período de abstenção... Vou fazer um apanhado do que foi o meu último mês e conseguir-me-ão perdoar :-)
Tive um exame a 10 de Setembro e concluí, assim, a Licenciatura em Psicologia. Até lá, todos os dias me lembrava de coisas giras para aqui vir escrever, reflexões ultra-hiper-interessantes, histórias engraçaduxas, etc., etc., a chamada síndrome de até-me-apetece-mais-esfregar-as-escadas-de-joelhos-do-que-estudar-esta-treta que é Probabilidade e Estatística. Entretanto passa-se o exame. E faz-se tudo o que não se fez durante o doloroso período de retiro: faz-se sestas, sai-se com os amigos, vê-se séries, passeia-se, namora-se. Sim, porque eu tive umas férias de Verão amaldiçoadas com este fantasma, sem "aquela" paz de espírito, até porque este exame foi a minha estreia em Setembro. Depois do exame, passei dias praticamente sem ligar o computador, no máximo via uns emailzitos e entrava em modo descanso mental.
Nos entretantos, o início às aulas, já como mestranda. Dias encafuada nos serviços académicos por causa de problemas na inscrição, por causa disto e daquilo, reuniões daqui e dali, os primeiros lanches com o pessoal novo que veio para esta especialidade, ficar aterrorizada com a lavagem cerebral de agora-estão-no-mestrado-isto-é-a-doer feita pelos nossos queridos professores, começar os primeiros trabalhos e as primeiras leituras científicas do ano lectivo.
E o mês passou-se a voar. Agora que recomeça o trabalho, ainda em fase de aquecimento, recomeça o blog (parece que o trabalho é a minha musa inspiradora).
Só uma breve nota final: este blog era destinado para ter duas escritoras, daí sermos as Women on the edge. Acontece que a cara Miss P. tem já um outro blog a que dedica full atention, daí este passar a ser inteiramente da minha pessoa, Miss O., presente Woman on the edge.

Piada do dia

Às 17h10, em pé e à espera de vez com a minha senha tirada às 10h48 da manhã, com o número 309 enquanto ainda chamavam os 100 e poucos, leio no placar de avisos e regras dos serviços académicos: em caso algum, o tempo de espera será superior a 120 minutos.
Foi isso e ver um rapaz a passar a mancar para ir ao atendimento prioritário. Ele há coisas.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A 10 de Setembro...

I'LL BE BACK. Com novidades fresquinhas... Uhmmmm... E agora vou para retiro. Até!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Tesourinhos Deprimentes



"Apaguei-lhe o cigarro na mão, talvez fosse estúpido..." Nãããão...

E é isto


Pouco mais de 15 dias após ter recebido o belo do presente (anda a gasolina e faz vrum vrum), duas considerações para quem está habituado a andar a pé/ bicicleta na cidade:


1. Andar de carro engorda (ou deixar de andar a pé);
2. Estacionar dentro da cidade depois das 9h30 e antes das 16h30 sem perder meia hora às voltinhas e a fazer pinotes para enfiar o carro num buraquinho é uma ilusão.

Miss O.

Imagem: daqui.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Dia G




E hoje é dia de... ginecologista. Glup.
Miss O.
Imagem roubada daqui.



"So wrap your finger around the world
And treat it like you've found a hidden pearl...
Feel free..."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Incompatibilidades

Um dia, um apaixonado de quando tinha 15 anos, pela altura em que ainda se andava a fazer ao bife, mandou-me a seguinte mensagem: "Se fosses um ovo kinder, até te comia a prenda". E o incrível desta história, é que depois da dita sms, eu cheguei a namorar com ele. Ele pertencia à categoria dos "bonzões" da escola, e até que era muito fofinho. Mas tudo se começou a desmoronar quando o dito me ofereceu, no dia dos namorados, um ursinho de peluche com um coração. Fê-lo com muito carinho, mas... pá! Quantas vezes é que já te tinha dito que achava piroso?

Querido antigo ex, se me estás a ler, não foi pela prenda, foi por mostrares que não ouvias nada do que eu dizia!! De qualquer forma, no regrets, estávamos destinados ao fracasso, os nossos signos são incompatíveis...
(Brincadeirinha... :P Quer dizer, a parte dos signos!)

Miss O.

ASAE, volta, estás perdoada



E não é que vi o senhor da pastelaria a lamber o dedo para separar o guardanapo onde ia pôr o bolo/ folhado/ whatever que estava a tirar da montra?


Não há ASAE que nos valha...


Miss O.

Imagem tirada daqui.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Tintin, Milu e Branquinha












O meu Tintin está velhinho. Está cego de um olho e o outro para lá caminha. Então, o meu pai decidiu ir ver o que podiam fazer para evitar que isso acontecesse, se dava para ser operado, etc. O meu Tintin é um rafeirozinho que o meu tio A., que no-lo ofereceu, insiste ser caniche, mas que se revelou mais peludo, mais fofi e sem pedigree que um canichezinho normal. O meu Tintin é amarelo, tem uma manchinha branca na cabeça e devia chamar-se Camaleão. Isto porque é perito nas artes de se infiltrar dentro de casa, esconder-se debaixo da mesa da cozinha sem darmos por ela e fingir-se de morto quando o mandamos para a rua.
Pelo contrário, a Milu, mulher do Tintin, devia-se chamar Speedy Gonzalez, dada a velocidade com que entra em casa ao apanhar uma porta mal fechada. Catapum, catapum, catapum, qual cavalo, tem mais azar que o Tintin, porque damos logo por ela e lá a vamos nós buscar ao sofá da cave, enroscadinha e a dar ao rabo.
Por fim, há a Branca-de-Neve, vulgar Branquinha, que é o cu de mimo da família canídea. É filha do Tintin e da Milu. Quando o Tintin conheceu a Milu, que foi adoptada por nós depois de ter sido abandonada por alguém, foi amor à primeira vista e passado uns dias verificámos que a barriga da cadelita começou a crescer. Não tivemos tempo sequer de lhe começar a dar a pílula, porque ela veio para nossa casa ainda cachorrinha e foi ao primeiro cio. Uns tempos depois, nasceram cinco cãezinhos lindos que conseguimos distribuir por pessoas conhecidas, à excepção de uma pequena cadelita, a mais pequenina e branquinha de todos, que tinha um problema nas patitas da frente e não se deu bem na casa para onde foi incialmente. Foi ficando, ficando e ficou.
Devido a isso a pequena deve ter um pós stress traumático e sempre que lhe damos festinhas ela coça a orelha com a pata traseira.
Mas isto tudo era para falar do Tintin, que está velhinho e ceguinho e foi a uma clínica veterinária ver das cataratas. Primeiro, oftalmologista. Sim, a operação é possível, mas temos que fazer uns exames para ver se o cãozinho pode levar anestesia geral. Electrocardiograma e ecografia, o Tintin tem um sopro no coração. Mais uns exames e, como não é grave, pode ser operado.
E é assim que o meu Tintas, o glicodoce da família, desdentadinho e de olhos meigos, que tantas vezes é confundido por cadela (mas que é bem macho!!), vai ser internado em breve. Snif.

Miss O.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Há coisas que não entendo

Nomeadamente aquela mania de certos homens de deixarem crescer a unha do dedo mindinho. Para coçar a orelhita, a borbulhita, o macaquito do nariz e afins.

É com orgulho que afirmo que o meu paizinho degenerou de uma família com pai e irmãos com essa mesma característica tão sexy.

De qualquer forma, das duas uma, a tê-la, ou eu não existia hoje (dado a alta probabilidade de a minha mãe o mandar dar uma curva devido a) ou já seria há muito censurada (tal como o anel com a bandeira do Brasil e de Portugal, oferecida ao meu pai por um senhor cego da terrinha dele e que a minha mãe obrigou a mandar tirar o desenho). Enfim, pirosinho, mas não tanto :)


Miss O.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

É preciso é sermos práticos


Pois que estou de férias em Portimão, num sítio todo catita ao ladinho da badalada Sasha Beach. Sábado, quando chegámos, parecia que tinha trazido o vento de Aveiro comigo. Fui ver a meteorologia a uns três sites, davam máx de 22, 23ºC para Portimão para estes dias e entrei em desespero. Mas, surpresa das surpresas, enganaram-se e tem estado um sol fantástico e umas noites amenas.


Ninguém faz malas como a prole da família O. Somos daquelas famílias que enche a bagageira do carro com malas e malinhas para onde quer que vamos, malinha de pronto socorro e medicamentos incluída, não vá o diabo tecê-las. Motivada pelo facto de o meu babe se nos juntar na próxima quarta, consegui racionar a minha tralha e trouxe tudo numa mala de viagem média e um nécessaire. Tudo: roupa de praia, roupa de noite, sapatos, chinelos, cremes, secador de cabelo, etc, etc. Isto porque o meu pai mudou de carro recentemente e a mala é mais pequena que a do carro anterior. Meter todas as nossas malas já seria difícil. Mais a do meu babe que se nos juntará... Foram precisos sacrifícios. E aprendi que sou capaz! :)


Já a minha querida irmã teenager, além de trazer a roupa interior em caixinhas de plástico, q, obvimente, ocupam mais espaço na mala, trazer a maleta da maquilhagem, a maleta dos brincos, uma maleta com colares, etc, etc (no meu caso, seleccionei o que ia ficar bem com o q ia usar e trouxe tudo numa mesma maleta), mil casacos de meia estação para o caso de estar frio e praticamente pelo menos um par de sapatos por dia, ainda trouxe cruzetas. Sim, cruzetas, q "nunca há suficientes." É preciso é sermos práticos, não haja dúvida...


Miss O.


Blerghhh

Pior que ver um homem de sunga, é ver um homem de sunga depilado.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

"Não é papo de psicólogo, não"

Ontem fui ao aniversário de uma amiga, a C., na minha terra. Conheci uma colega de curso dela, que é trabalhadora estudante e tem 31 anos. Passámos a tarde a conversar e acabámos por contar metade das nossas vidas uma à outra. Acho que o facto de as pessoas saberem que eu estudo Psicologia as deixa mais à vontade. Tenho sentido isso cada vez mais com o passar dos anos, dois dedos de conversa e as pessoas contam pequenas coisas, pequenos (grandes) problemas que estão a passar, dificuldades...
Conversa puxa conversa, a F. contou-me que é viúva há dois anos. Viúva aos 31 anos! Namorou quatro anos, casou, e cerca de um ano depois do casamento foi diagnosticado cancro ao marido. Dois anos e meio de casamento, com um ano e meio de luta, que acabou da pior maneira. Já com lágrimas nos olhos, contou-me que os sogros lhe dizem que apesar de ter estado pouco tempo casada com o filho, tinha entrado na vida dele por algum motivo. F. disse que passou a viver para a doença do marido, que nem dormia para conversar com ele durante a noite, porque ele tinha medo da noite.
Uma pessoa ouve estas histórias. Todos os dias morre o marido de alguém, o filho de alguém, o pai de alguém. Mas tem sempre outro impacto quando estamos a falar directamente com alguém que vive um luto recente, especialmente quando é um luto contra a ordem natural das coisas, como foi este caso. Um casal com toda a vida pela frente...
Falei com o meu pai sobre isso e disse que não sabia o que era melhor, se uma pessoa morrer de repente, se passarmos algum tempo doentes até morrer. O meu pai disse que a melhor morte é um AVC repentino e fatal.
Para a vítima, acredito que seja. Mas para os que ficam, não sei... Por um lado as doenças preparam-nos para a morte do nosso ente querido, mas por outro, são tempos de muito sofrimento e, por vezes, a imagem que guardamos da pessoa já não é a original, mas antes a da pessoa que está ali, doente, frágil, muitas vezes deformada.
Quando as coisas acontecem de repente é um choque maior, mais difícil de aceitar. Mas, no final de tudo nunca se está preparado! E nós queremos sempre mais tempo, mais tempo, mesmo que isso implique o sofrimento continuado da pessoa que amamos.
E pronto, chega de conversas deprés.
Moral da história: não há moral da história.
P.S. Eu namoro há pouco mais de dois anos e já não conseguia viver sem o meu babe...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Speaking of neighbours...


Mas vizinhos assim são mais os da minha terra :-)
Miss O.

Home sweet home e os nossos (não tão sweet) vizinhos


Faz por esta altura cinco meses que eu e o meu babe juntámos os trapinhos. Depois de cerca de ano e meio em que teoricamente cada um morava num apartamento diferente, mas em que não passámos mais que uma dúzia de noites separados, agora é oficial. O apartamento é jeitoso, principalmente tendo em conta que eu sou uma estudante a passar para o mestrado e ele está prestes a tornar-se Mestre mais semana, menos semana. Dois jovens adultos em início de vida e pouca pontaria no euromilhões.
O nosso prédio é cor-de-rosa-salmão e fica mesmo ao pé dos bombeiros, o que tem vantagens e desvantagens. Ainda não me consegui habituar plenamente à campainha de alarme seguida de "Saída de INEM, saída de INEM, cidade tal" a qualquer hora do dia, aos treinos a partir das 22h que envolvem escadas daquelas que esticam e marchas como na tropa e às festarola com karaoke TODOS os sábados à noite que se prolongam pela madrugada fora. Por outro lado, se houver algum incêndio no prédio ou se me der alguma coisinha má ou ao meu babe é só ir à janela e berrar. Há sempre uns dois ou três sentados a apanhar solinho junto do edifício.

O nosso elevador é assim meio para o kinder surpresa, às vezes funciona, às vezes não funciona, vou despejar o lixo e, quando volto, já funciona outra vez. Cada andar tem uma porta de acesso depois das escadas, mas o engenheiro civil devia ser muito competente porque o último degrau antes da porta de todos os andares está semi-cortado para, assim, permitir a abertura dessa mesma porta.

Mas a busílis são mesmo os vizinhos. Neste prédio com 4 andares e 4 apartamentos/ andar, há um sem número de pessoas que em comum têm essa maravilhosa característica que é a antipatia. Desde estudantes universitários, a um sessentão solitário, brasileiros, um casal de emigrantes do leste com um bebé, uma família com pais, filhos e avós, and so on, é uma surpresa quando nos cumprimentam e, quando acompanhado de um sorriso, quase que lançamos foguetes.

Recentemente chegámos também há conclusão que há "meninas" que fazem serviço ao domincílio. Certo dia um homem de trintas tocou-nos à campainha, branco como a cal da parede e com gotas de suor a escorrer pela cara, e deu-nos uma de "marquei com umas amigas agora, mas elas só me disseram o andar e... não sei... não vou andar aí a tocar em todas as portas, por acaso não sabem onde é? E tal e coiso..." Não, não sabíamos.
Mas à segunda já calculávamos. Sexta-feira passada toca-me outro tipo à campainha. Espreitei por aquele buraquinho e perguntei quem era sem abrir. "Por acaso não é aqui que mora uma rapariga brasileira? Combinámos e... E não sabe onde é que ela mora? Acho que se chama Carolina..."

Para acabar em beleza, outro dia o meu babe segura a porta do elevador a uma vizinha que responde um "grácias", mesmo assim, à portuguesa. Há alguém que tem que treinar o sotaque. Cheira-me que a próxima que vou ouvir vai ser "Por acaso não mora aqui uma espanhola..."



Miss O.

P.S. O Prédio é quase tal e qual. Pronto, sem as árvores ao lado.

domingo, 28 de junho de 2009

Percebes que andas a trabalhar de mais quando...


Te olhas ao espelho e pareces a Frida Kahlo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Uma sogra cabeleireira


Ter um namorado cuja mãe é cabeleireira tem que se lhe diga. Não digo que não seja um bocadito para o chato ter um namorado que meia volta me diz, com olhar analítico "Estás com as pontas espigadas!", mas as vantagens superam largamente os pequenos inconvenientes. Vejamos, além de cortar frequentemente as pontinhas sem gastar um tusto (porque eu gosto do cabelo comprido), tudo o que é shampô bom ou espuma ou máscara, eu ganho ou, se insisto muito para pagar, pago muito menos do que o preço de venda. Além disso, tenho cortes de cabelo para a futura prole garantidos, o que é muito positivo porque a vida está cara.



Isto tudo porque fomos lá à terrinha o Domingo passado e voltei, mais uma vez, com um frascão enorme de shampô de tratamento e não sei mais o quê todo XPTO completamente à borliu. Queriam, não é? :-P
Miss O.

Knock Knock

Achei que estava na altura de colocar um contadorzeco e lá consegui. Sozinha, ah pois é! Miss O.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

The voca people




Uma coisa bem giraaaaaa! Não se assustem com os primeiros "Ameno", fica bem engraçado! À parte dos outfits, mas pronto ;)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Universo conspira contra mim


Os meus últimos dias não têm sido famosos. Basicamente, o Universo conspira contra mim e sim, sou uma vítima. Normalmente diz-se que quem semeia ventos, colhe tempestades. Mas eu até me considero uma cidadã exemplar: faço reciclagem, vou votar, ando a pé e de bicicleta (ok, isso é porque ainda não tenho carro, mas...), fecho a torneira enquanto escovo os dentes, dou lugar aos velhotes nos transportes públicos e seguro sempre a porta a quem vem atrás de mim, etc., etc. Então expliquem-me. Custa muito trocarem-me uma nota de 10 euros no bar onde vou praticamente todos os dias, para conseguir tirar uma senha na máquina, que não aceita notas??? A gaita é que as soluções milagrosas só me aparecem mais tarde, tipo comprar uma chiclete e pagar com a nota… Que nervos. Isto depois de ter sabido que tive uma nota miserável muito muito injusta num determinado trabalho (vou falar com a Prof. amanhã, by the way, isto de mudar os critérios propostos depois dos trabalhos entregues é uma bosta para não dizer outra coisa) e quando só me apetecia bater em alguém.

E essa é uma de muitas. Eu tenho por mim que ainda ando a ser castigada pelos deuses à conta da venda das canetas publicitárias (daquelas a dizer “Benuron” ou “Fábrica Alba”) com a Miss P. sob a justificação dos lucros serem para a igreja, quando tinhamos 7 ou 8 anos. Miss O.



P.S. Eu juro que gostava de fazer aquelas ligações da imagem ao sítio de onde a tirei. Prometo que depois dos exames vou aprender.

Psicologia forense? Hein?




Sempre achei piada àquele pessoal que se senta em mesas diferentes do café e que se põe a conversar entre si, de maneira que toda a gente que está no mesmo espaço ouve a dita conversa.
Estava eu a almoçar qualquer coisinha rápida na Doce Aveiro quando um casal de cinquentas e muitos/ sessentas e uma outra senhora da mesma idade conversavam acerca da criminalidade que está a aumentar e tal e que são tantos os casos de garotos que matam os pais que já nem têm a conta. Entretanto a conversa alargou-se a outros tipos de assassínios, sendo que a sua solução milagrosa era a pena de morte ou os criminosos serem fechados para sempre na prisão. Há muita gente que pensa assim e, apesar de eu não concordar, não é disso que venho falar.
Engraçado era que a senhora do casal cada vez que falava olhava para mim, como que à espera de aprovação com um acenozinho ou um sorrisinho. Eu lá erguia as sobrancelhas, comprimia os lábios e encolhia os ombros com aquele ar de “é assim a vida”, até que ela terminou brilhantemente com “e depois vem aquela malta fazer perfis psicológicos e perceber por que é que eles fizeram o que fizeram e por que é que são assim, e fazer acompanhamento, uma perda de tempo, era metê-los a todos da prisão.” Tendo em conta que é uma das coisas que provavelmente vou fazer no futuro, é bom saber que tenho o apoio da sociedade... Miss O.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Let the show begin...


E assim começa a nossa primeira aventura cibernética a duas. Este post não vai chegar para contar a nossa história, nem como chegámos aqui: isso vão ter oportunidade (ou não) de se ir apercebendo com o que formos escrevendo. Para já (e porque aqui as mulheres estão mesmo mesmo mesmo à beira de um ataque de nervos - ÉPOCA DE EXAMES), basta saber que nos conhecemos desde a hora da fralda e da maminha. Depois foi a primária, o ciclo, o básico e o secundário. E só não nos sentávamos ao pé uma da outra quando éramos obrigados a sentar-nos por número (secaaaaa). Foram os 8 anos no conservatório (com direito a um ano de bateria, quem diria!), os 5 no ballet, os 4 de dança contemporânea, nem sei quantos de natação e 20 de gargalhadas, crises de choro, conversas sérias, maluqueiras (desde a pegarmos fogo às cortinas de uma sem querer a inventarmos um grupo pimba só para nós), noites de falatório (quando o objectivo era sempre conseguir fazer directa), em que uma acabava sempre por adormecer ainda com a outra a falar, tardes na piscina dos vizinhos da Miss P., passeatas de bicicleta e banhos no rio Vouga com o pai da Miss O., funerais a caracóis vivos, as primeiras alegrias seguidas dos primeiros desgostos de amor. Enfim. Até sofremos com os ciúmes de um ex-dito cujo, que insinuava que tínhamos um caso amoroso.


Bom... o amor exprime-se de muitas formas!


Enjoy!
Miss O.