sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Preciso de miminhos :)

"I found my treasures in your soul

All I ever need is you

Without love I'd never find the way

Through the ups and downs of every day

I won't sleep at night until you say

Ooh, all I ever need is you babe"

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LUA nova...

Primeiro dia de LUA para mim.

Sentada numa sala com três colegas, frigorífico com chocolatinhos e suminhos, bolachinhas, café e chá à disposição. Aquecedor ligado, artigos de psicopatogia especial de um lado e dvds de friends do outro, tudo à mão, que a noite vai ser longa.

Até às 2 da manhã, para qualquer dúvia existencial ou não, feel free para ligar para a LUA: linha da universidade de Aveiro.

800 208 448

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Eles precisavam era de uma consultora de publicidade como eu

Na continuação desta reflexão, mais lenha para a fogueira:

"Bravo, Ambrósio, lês sempre o meu pensamento!"

De facto, brilhante, Ambrósio! Como é possível que, após décadas em que a tua patroa só vai a galerias de arte e se enfarda em ferrero rocher, adivinhes o que lhe apetece! És um génio.


P.S. BTW, anda toda a gente a dizer isto e aquilo da Popota... o que me leva a crer que essa malta ainda não viu a publicidade do AKI.

Eh pá...

Sou uma choramingas.

domingo, 22 de novembro de 2009

Eis o que me espera hoje

* Almoço de família
* Café com a Blossom
* 5 artigos para ler e resumir sobre personalidade anti-social até logo à noite.

Graças a isso, hoje, Domingo, levantei-me antes das 10h, o que é um feito histórico.

Wish me luck.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dúvida Existencial #2


Se a senhora do ferrero rocher é tão rica, tão rica que até tem um Ambrósio, por que é que não compra outro vestido de uma vez?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pensamento do dia #1

"Devagar se vai ao longe, mas é estúpido porque demora muito tempo."

By anónimo, na Antena 3.
Hoje estou depré.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Dúvida existencial #1



Será que podemos confiar nos bombeiros?


Os bombeiros, lá porque têm uma ambulância ou um carrinho vermelho que faz ti-nó-ni, acham que mandam muito e que são mais importantes que os outros (mais ou menos como algum pessoal trajado, ai tenho um traje uuuuh sou tão importante)

"Saiam da frente, subam passeios, façam o pino, eu vou a conduzir uma ambulância e vou cheio de pressa aqui para o quartel". Claro que, em emergências, eles devem fazer pressão, mas, caríssimos, eu moro ao ladinho de um quartel e venho por este meio desmistificar esta espécie, bombeirus palermus.

As ruas que vão ter ao meu prédio são de dois sentidos, mas para passarem dois carros, um tem de parar. Ia eu a subir a rua e eles a descer. Eu já estava a subir quando eles começaram a descer, mas nada de pararem antes da descida, eles têm muita pressa - e vão a conduzir uma ambulância, pá! Com carros estacionados do lado direito, fiz ali uma manobra o mais rápido que pude para os deixar passar o mais rápido possível, ao que os ouço a mandar vir com caralhadas a valer. Ok, têm ali uma grávida prestes a dar à luz, os nervos à flor da pele, alguém em paragem cardíaca e eles sem desfibrilador, todos os segundos contam, uma mulher vinda dum acidente sem braço, uma urgência! ABRAM ALAAAAAS!

Mas não. Eis que o homem desce a estrada e se enfia calmamente no quartel.
Aquilo deu-me cá uns nervos, senti-me humilhada, insultada, e sem razão nenhuma! Agora imaginem, enfurecida a sair do carro à noite, a dirigir-me em passo quase de corrida para o quartel e o meu home atrás de mim só a dizer para ter calma. Entrei no portão deles e vi meia dúzia de ambulâncias e os bombeiros ao longe a olhar. O meu babe chega "Tem calma, queres fazer o quê, vais-lhes bater?" Mas eu juro, ai, juro que se tivesse a matrícula daquela porcaria tinha feito uma queixa por escrito. Mas prometi a mim mesma. O próximo sábado à noite que houver karaoke...

O karaoke. Os bombeiros gostam de karaoke. Aos sábados, até às tantas da manhã, lá estão eles a cantar músicas da Rita Guerra. Nós é que não gostamos tanto, que aquilo até de dentro de casa se ouve a LETRA da música. Sim, porque eles não só gostam de ligar as colunas bem alto, como de ter as persianas levantadas para se ver o espectáculo.
Os bombeiros gostam de lavar o carro com a água do quartel. Lá andam eles a lavar os carrinhos, nada de desligar a mangueira, tudo com alto jacto, trá lá lá, que aqui não se paga quase nada de água e a torneira está a cinco metros de mim, dá muito trabalho.

Os bombeiros gostam de me acenar, quando estou a estender a roupa, e gostam de mandar piropos quando nos cruzamos na rua (o que me lembra que se um dia eu estiver aflita, depois de me levarem ao hospital vão é comentar as minhas pernas ou se tinha as cuecas vestidas ou não, e para mim os bombeiros são como os médicos, têm de ser assexuados!)

No outro dia estava a ouvir vozes alto na rua, já passava da meia noite. Levanto os estores e, maravilha, bombeiros a dançar e a cantar uns com os outros no meio no estacionamento das ambulâncias.
Mas qu'é isto?

Já agora, aconselho-vos a repararem no seguinte. Às vezes estamos em casa e ouvimos uma ambulância a passar com o alarme ligado, outra vezes, estamos nos semáforos e lá chega uma que, só aí, liga o alarme. Por que será?

a) Ai que me ia esquecendo que tenho um homenzinho a morrer lá atrás! Deixa-me ligar o alarme!
b) Ui, está vermelho e tanto trânsito, deixem-me lá ligar o apito para passar à frente desta gente toda.

Pois. E era isto.
Uff. Sinto-me muito melhor.


Imagem daqui.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

I hope you like pain

Já é velhinho, mas nem era eu se não o postasse aqui. Nada como ver este vídeo para ficar mais bem disposto!

A minha parte principal é a do tipo q tenta dar o mortal, quase se mata e... vejam! :-P

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Filmes da minha vida #1


Extracto de "L'Auberge Espagnole", uma das cenas mais sagazes do filme.

P.S. Porque não me apetece nada começar a ler artigos sobre psicopatas.

Eu proclamo #1

Hoje fui tirar o cartão do cidadão.
Uma pessoa antes queixava-se das fotografias tipo-passe, que se ficava com um ar aritificial, um sorriso amarelo, isto e aquilo, etc. e picos.
Mas agora, depois de vivenciar a tortura estética que é tirar aquelas fotos digitais em fundo branco, com aquelas luzes de gabinete de prova que tanto nos favorecem, em que não podemos rir, não podemos ter a franja a tapar parte nenhuma da cara, temos que estar direitos como um fuso, e sai-nos um misto de foto-de-obituário-mais-foto-de-condenado-à-prisa, aqui proclamo: voltem fotos tipo-passe, voltem queridos fotógrafos que nos fazem inclinar a cabeça, nos levantam o queixo e nos ajeitam aquele cabelito rebelde. Estão perdoados.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Once upon a time...


Há seis anos atrás...

* Andava no 10º ano

* Descobri que não queria ser engenheira

* Fiz um corte maluco acompanhado de madeixas vermelhas

* Só usava sapatilhas e, excepcionalmente, botas, quando chovia muito

* Vi os Blind Zero à chuva com a Blossom, a A. e as outras seis ou sete pessoas que lá estavam, esperámos por eles à chuva e lá conseguimos dois beijinhos, um autógrafo e muitos suspiros

* Vibrei com o euro 2004, com as idas para o parque ver o jogo no ecrá gigante e as jantaradas no Pizza Hut, em que no fim faltava sempre dinheiro

* Ia à missa (e lia na missa, quando me apanhavam lá cedo suficiente para me impingir que o "leitor tinha faltado"...)

* Comecei a usar bóinas

* Fui passar o ano a Paris com os meus pais

* Iniciei a minha carreira como delegada de turma

* Andei sem dormir uns meses e acabei por não concluir o 5 grau de piano por causa do medo do recital

* Não me queria casar


Há cinco anos atrás...

* Fui para Inglaterra sozinha fazer um curso de Verão

* Queria ser psicanalista

* Ainda não votava, mas já era militante

* A IVG não era legal

* Montava a cavalo quase todos os dias

* Tinha um grupo amador de dança contemporânea

* Achava que tinha grandes amigos rapazes sem segundas intenções

* Dava "explicações" de última hora de Filosofia e Português (só mais esta vez, só mais esta vez...)

* Descobri como era ser enganada a sério (apesar de não ter aprendido como não o voltar a ser)

* Não via novelas

* Adoptámos a Milu

* Tive um avôzinho apaixonado por mim

* Lia, em média, um livro por semana

* Passei o fim-de-ano em Arraiolos

* Queria ir estudar para o Porto

* Queria ir para África ajudar a mudar o mundo

* Descobri que não acreditava na religião

Imagem daqui.

O regresso infernal

Antagonicamente a tudo o que andou a dizer ao longo de três anos... She's back. E assim se vê que pela boca morre o peixe. Estava tudo a correr tão bem...
God save us all.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Avô Fausto

Se estivesse vivo, hoje o meu avô Fausto faria 91 anos. Foi há quatro anos, e foi a primeira morte de alguém próximo que eu vivi.
Lembro-me de ir para o hospital com o meu pai atrás da ambulância e de ficarmos nas urgências à espera de notícias. Lembro-me de ir falar com o meu avô, de lhe dar um beijinho. Deixámo-lo consciente e relativamente bem. No dia seguinte, já não falava, e assistimos durante 15 dias ao seu desaparecimento. Primeiro deixou de falar, apertava-nos a mão, depois deixou de nos olhar e, por fim, era um vegetal.
Lembro-me de ir com o meu pai e os meus tios falar com um médico que nos disse que o ia mandar para casa. E aí foi a confirmação: não havia nada a fazer, a não ser mandá-lo morrer com a família.
Não passou uma noite e recebemos "o" telefonema. Lembro-me de a minha mãe me acordar e de eu ter um feeling inexplicável e correr para o meu pai. Lembro-me de irmos para Alquerubim ter com a minha avó e lembro-me de ir no carro. Havia festas de Verão na terra, pipocas, algodão doce e gente bem disposta.
E lembro-me de achar tão injusto que houvesse pessoas felizes e a divertir-se, quando o meu avô tinha morrido. Tudo à nossa volta continuava, mas o mundo devia parar.
O meu avô morreu aos 87 anos, fruto de um AVC que teve um dia depois de renovar a carta de condução. Apanhou batatas, plantou feijões e cuidou do seu pomar até ao fim. Nunca o consegui convencer de que não queria ser médica (esta obsessão comum aos meus quatro avós, só por ser boa aluna e meiguinha), mas arranjei um homem às direitas (e que não usa calças rasgadas e sapatilhas sujas - só falta mesmo a parte da brilhantina no cabelo).
Julgamos que estamos preparados, que as pessoas envelhecem e é o rumo natural da vida, mas a verdade é que a morte de quem amamos nos apanha sempre desprevenidos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

De como há homens que não percebem nada de horta

Era uma vez eu há uns anos atrás. Passava pouco do início da Primavera, aquela altura do ano em que os passarinhos começam a cantar e a bailar com o rabinho a dar a dar, "a" altura cliché para acontecer o amor.


Na sequência de coisas menos boas, eu e um conterrâneo que estudava na mesma Universidade que eu começámos a falar mais e a encontrar-nos para almoçar/ lanchar na Universidade, a trocar umas sms e umas conversetas pelo msn. Começou a fase da corte...

Um dia, envia-me uma sms: "Quero convidar-te para jantar... (Blá blá, pardais ao ninho...) Aceitas jantar comigo?" Pois que sim, que vamos.

Ele tratou de tudo. Escolheu o restaurante, reservou mesa (era um dia de semana e nem era um sítio muito movimentado, mas foi atencioso). Pontual, foi-me buscar a casa e daí fomos para o local escolhido por si (não muito barato, por sinal...) Correu tudo maravilhosamente, ele fazia os pedidos, chamava o empregado quando faltava bebida e tudo, tudinho.

Na hora de ir embora, enquanto ele se dirige para o balcão de pagamento, demoro intencionalmente mais uns minutos a vestir o casaco e arrumar a mala, para evitar aquele momento constragedor de ele dizer que paga e eu dizer que não por simpatia e esses ronhonhós.

E lá vou eu, feliz da vida, ter com ele... Apesar de pitosga, começo a ver a sua figura ao fundo com um papel estendido para mim. Ele diz qualquer coisa que eu não percebo (ou achei que não tinha percebido), ao que ele repete, abanando o papel da conta à minha frente: "A tua parte é tal".

Enfim, até senti o empregado a corar por ele e por mim juntos.

E eu não sou nada adepta de que tem que ser o rapaz a pagar só porque sim, acho que isso não tem lógica nenhuma, mas depois de tanto folclore, tanta treta de cavalheirismo, escolher o restaurante sem me perguntar, nada, o mínimo que ele tinha que fazer era pagar o jantar. Digo eu. Pelo menos era o que eu faria.

E, naquele momento, o balão que começava a encher furou. Mais ou menos como nesta altura.


terça-feira, 3 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Parabéns para mim, trá lá lá




E a melhor prenda deste ano foi esta.